sábado, 23 de janeiro de 2016

O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético -- videoaula

COMISSÃO DA VERDADE - O TRIBUNAL DA KGB DO BRASIL

E A HISTORIA ESTA SE REPETINDO!

OPERAÇÕES DA KGB NO BRASIL - POLITICOS, DIPLOMATAS, JORNALISTAS ENVOLVIDOS NA CONSPIRAÇÃO DA GUERRILHA ARMADA DE FIDEL CASTRO NO BRASIL - COMANDADO PELA KGB E STB.

" O BRASIL NOS ARQUIVOS DE ESPIONAGEM DO BLOCO SOVIETICO"
Os papéis, obtidos diretamente dos arquivos da polícia secreta da antiga Tchecoslováquia

"Numa guerra inocentes morrem ou são feridos. De ambos os lados há atrocidades que não se justificam.

Na Comissão da "Verdade" instituída pela esquerda do Congresso (imensa maioria), há material farto dos crimes cometidos por um só lado...a dos militares.

... Na verdade, para cada crime de tortura praticado por um grupo de militares, centenas de crimes hediondos eram praticados pelos pretensos golpistas comunistas. Mas isto é irrelevante, não pode ser matéria de investigação.

Esta "Comissão" convidaria a Presidente Dilma Rousseff para dar esclarecimentos sobre as centenas de assaltos a bancos, sequestros, assassinatos covardes, somente pelo seu grupo terrorista VAR PALMARES? Claro que não.

Esta "Comissão" é parcial e ideológica, cuja única intenção é punir seus antigos inimigos."
Paulo Peixoto

>>> Evidências da ação da KGB no Brasil >>>
Documentos e testemunhos provam a presença e atuação da KGB
Além da KGB outras nações do bloco comunista atuaram no Brasil. Desde 1961, Cuba treinou e deu suporte material a guerrilheiros do país.

O espião tcheco Ladislav Bittman, prestou serviços para a KGB e faz uma série de revelações sobre as operações da inteligência soviética no país. Afirma que a KGB tinha seu serviço, dezenas de jornalistas brasileiros e latino-americanos e, era proprietária do jornal O Semanário, que ajudou na execução da Operação Thomas Mann (operação na qual ele próprio teve participação ativa e decisiva).Em seus livros, Ladislav Bittman descreve suas passagens pela América Latina, revelando detalhes sobre a ação, métodos e objetivos da KGB no Brasil.
O tradutor, guia turístico e pesquisador independente de história, Mauro Abranches, obteve acesso aos arquivos do Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários. Assim, de forma voluntária e apolítica, pôde traduzir o conteúdo dos documentos e passou a divulga-los para o público brasileiro.Estes documentos oficiais do Archiv bezpečnostních složek (Arquivo dos Serviços de Segurança), revelam a existência de um acordo entre KGB e StB para a execução das mais variadas ações no Brasil: espionagem, subversão, desinformação através da manipulação da mídia, infiltração em vários setores da sociedade (política, instituições científicas, grupos religiosos, forças armadas), etc.

A URSS financiava o movimento comunista mundial (pelo menos desde 1935, Luís Carlos Prestes era remunerado pelo Comintern). Segundo o general da KGB Oleg Kalugin: "Por ordem do PCUS, a KGB enviava dinheiro aos partidos comunistas de outros países, inclusive do Brasil. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, foram milhões dólares. 

Vladimir Novikov, coronel da KGB que serviu como adido cultural soviético em Brasília nos anos 1980, afirmou que Roberto Freire foi o último comunista do país a receber contribuições da URSS. Contribuição recebida quando o então senador era candidato na eleição presidencial no Brasil em 1989.

Chama a atenção a existência de nomes de colaboradores brasileiros. Alguns, de pessoas ainda influentes nos meios político, acadêmico, midiático e indústria cultural do país. Na impossibilidade de confirmar quem era colaborador voluntário da KGB, e quem era obrigado a fazê-lo sob ameaças, e por uma questão ética, Mauro Abranches opta por não revela-los. Contudo, uma vez que o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários mantém estes arquivos abertos para a consulta pública, qualquer pessoa pode acessar esta lista de nomes.


>>> Doutrinação ideológica no movimento estudantil e financiamento para políticos >>>
"""E A HISTORIA SE REPETE""""
  
Moscou financiava a UNE (União Nacional dos Estudantes) através da UIE (União Internacional dos Estudantes). Esta entidade, sediada em Praga, era responsável por disseminar o marxismo-leninismo pelo o mundo através de organizações estudantis e fiscalizava as organizações a ela associadas. Em Junho de 1956, um cidadão tcheco foi detido em São Paulo portando material de propaganda comunista e, descobriu-se que este mantinha contatos com UNE e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) com a missão da selecionar pessoas consideradas "progressistas" para "representarem" o Brasil em congressos estudantis de países da cortina de ferro.

Em 1953, o PCUS passou a oferecer cursos para comunistas brasileiros. Estes cursos, que incluíam treinamento militar e doutrinação político-ideológica, duraram até 1990 durante o andamento das reformas econômicas e políticas (perestroika e glasnost) promovidas pelo dirigente Mikhail Gorbachev.

Aproximadamente 1300 estudantes brasileiros cursaram universidades soviéticas, onde a matéria marxismo-leninismo era obrigatória em todos os cursos. A maioria destes alunos frequentaram a Universidade Patrice Lumumba (atual Universidade Russa da Amizade dos Povos) criada em 1960, por iniciativa de Nikita Kruschev, que teve entre seus alunos Ilich Ramírez Sánchez (mais tarde conhecido como o terrorista Carlos, o Chacal).

Em geral, estes estudantes eram familiares de membros da cúpula do PCB e, de volta ao Brasil, alguns tornaram-se funcionários de empresas estatais e ao menos um, diplomado em medicina, ingressou nas Forças Armadas do Brasil nos anos 1980. Ao longo das décadas de 1960 e 1970, conseguir para uma bolsa de estudo para um dos filhos na Universidade Patrice Lumumba, era o sonho de pais comunistas de todo o Terceiro Mundo.
>>> Sonia Seganfreddo, estudante de filosofia nos anos 1950, denunciou em 1963, no livro UNE: Instrumento de Subversão[25] as estratégias da militância estudantil esquerdista para tomar o controle a UNE (União Nacional dos Estudantes). Neste livro, ela relata a perseguição de que foi vítima, ao recusar-se a participar da "luta política" no interior do ambiente acadêmico e, descreve os métodos de doutrinação usados para atrair os alunos calouros. Estes métodos, denominados por ela como "catequese", incluíam até a promessa de favores sexuais para atrair os novos alunos. Alunos e alunas, assediados por alunos veteranos militantes de esquerda, que rejeitavam tal aliciamento e doutrinação política eram, como ela, alvo de perseguição e difamação. Depois de reprovada num vestibular fraudulento, por não passar numa "seleção ideológica", Sonia Seganfreddo foi obrigada a recorrer à justiça para garantir sua vaga na Universidade do Brasil.

"""(...) A catequese varia de acordo com as escolas e os grupos de alunos. Os que têm tendência à liderança são os preferidos. Aos elementos inexpressivos o importante é que votem com os "progressistas." Quando um aluno se revolta com a catequese que lhe é imposta, imediatamente o serviço de desmoralização entra em ação. Logo a Faculdade conhece o "burguês decadente," o "fascista," o "débil mental," o "reacionário," o "antinacionalista," o "entreguista," etc. E é por isso que muita gente não reage contra os elementos "progressistas da esquerda..."

(...) A UNE, esta é a verdade, tornou-se uma das maiores células do comunismo internacional instalada em nosso território, servindo, os seus elementos, aos agentes bolchevistas, de quem, provavelmente, recebem dinheiro, pelos caminhos mais diversos... A entidade estudantil, portanto, constitui-se num problema de segurança nacional."""
– Sonia Seganfreddo


>>>O jornalista Ancelmo Gois, sobre sua associação com a KGB e como esta ajudava a promover a doutrinação política de estudantes brasileiros:>>>

""Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Komsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo.

Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela Argentina, e a KGB inventou que eu estava na França. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.

Eu vim para o Rio e queria apenas ser profissional do PCB. Mas nesse período houve muitas perseguições, mortes, e de repente, o partido que me dava um salário ficou sem dinheiro e eu morando de favor, na casa do jornalista Luiz Paulo Machado, a quem eu devo muito, e que foi meu colega na Komsomol.""


>>> O historiador Daniel Aarão Reis Filho sobre a mitificação e romantização da luta armada de esquerda: >>>

As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.

Referencias Documentais:
>>>"O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético." Documentos oficiais do StB (inteligência tchecoslovaca) cedidos pelo Institute for the Study of Totalitarian Regimes da República Tcheca, traduzidos para o português por Mauro Abranches. Com indicações sobre como navegar pelo site do Archiv bezpečnostních složek ("Arquivo das Forças de Segurança") que reúne tais documentos digitalizados. Acessado em 01/06/2014.

>>>Arquivo dos serviços de segurança da República Tcheca. Contém documentos oficiais digitalizados, que provam a existência de convênio entre KGB e StB para ação conjunta no Brasil e América Latina, abertos para a consulta pública. Link 1: Security Services Archive (em inglês) e Link 2: Archiv bezpečnostních složek (em tcheco). Acessado em 01/06/2014.
>>>Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários da República Tcheca. Link 1: (em inglês) e Link 2: (em tcheco) Acessado em 01/06/2014.

>>>Usinadeletras Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba - acessado em 6 de abril de 2015

LINK DO BRASIL NOS ARQUIVOS DA KGB

Video: MAURO ABRANCHES


Este video explica como é possível obter acesso às fontes do Arquivo em Praga, descreve um exemplo de Operação da KGB/StB realizada no Brasil e informa como colaborar com o nosso trabalho de pesquisa dos materiais relacionados com a História do Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=CR6cQd5vRgI

Operações da KGB/StB no Brasil. Acesso às fontes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário